Simulado sobre Jackson do Pandeiro e Orações Subordinadas.
LEIA O TEXTO PARA
RESPONDER AS QUESTÕES:
José
Luiz Gomes
Domingos
de julho são dias para curtir a região do Brejo Paraibano. Estamos em pleno
festival cultural e gastronômico Caminhos do Frio. Um bom agasalho, uma
boa companhia, um chocolate quente, uma seresta e uma caninha branca,
típica da região, fecham o pacote. Outro dia fiquei surpreso com o
número de cachaças que são produzidas na região do Brejo. Hoje elas estão entre
as melhores do Brasil. Não deixam nada a dever às tradicionais cachaças
artesanais mineiras, antes hegemônicas nesses rankings. Chegamos à Alagoa
Grande, a cidade de Jackson do Pandeiro.
José
Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, era filho de um paraibano e uma
pernambucana, cantadora de coco, que, certamente, teve forte influência em sua
formação artística. Com 08 anos de idade já a acompanhava nas emboladas
por Alagoa Grande, sempre ao lado de uma zabumba. A trajetória
de vida de Jackson, como a de qualquer artista popular de origem humilde, é
marcada por muitas adversidades. Por essa época, curtia cinema, notadamente os
filmes de faroeste. Brincava com outros jovens, de pistoleiro, bandido,
índio, com a alcunha de Jack Parry. Com a morte do pai, precisou largar as
brincadeiras e trabalhar para ajudar a mãe a sustentar a
família. Engraxava sapatos e entregava pães pelas ruas de Campina Grande.
Como
tinha habilidade para tocar instrumentos musicais, começou se apresentando em
público, como integrante de pequenas bandas, sempre acompanhado de um pandeiro.
Já era, então, o Jack do Pandeiro. Daí para o Jackson do Pandeiro foi um
pulo. Um pulo de Comadre Sebastiana, um dos seus maiores sucessos. Depois,
já como cantor solo, chegou às rádios, um grande impulso para a sua carreira,
mesmo com o grande atraso com que lançou seu primeiro disco. Ao lado de
Luiz Gonzaga, tornou-se o maior representante da música nordestina. Hoje é
dia da Confraria do Arnaldo prestar-lhe uma merecida homenagem, sob o comando
de Paulinho, que conhece bem seu repertório.
Arnaldo
escolheu o bar do Chicão, que possui uma carta com as melhores cachaças do
Brejo e um cupim de deixar o caboclo de orelha em pé. Quando se trata de
equipamentos de hospedagem, Alagoa Grande deixa um pouco a desejar. Já de
madrugada deveremos voltar para Serraria. A anfitriã já teria reservado um
quarto de carneiro e algumas garrafas de Cobiçada. Será que a turma aguenta o tranco? Pode isso, Arnaldo?
1. Sobre a temática do texto acima:
a)
O texto direciona nossa atenção para a
descrição do Brejo Paraibano.
b)
O
texto induz nossa leitura para a cultura de Alagoa Grande.
c)
O
texto pretende de forma indireta falar sobre Jackson do Pandeiro.
d)
O
texto tem como assunto principal a culinária paraibana.
e)
O
texto não tem uma temática definida.
2. No final do ano de 1967, dialogando com o movimento da jovem
guarda, Jackson gravou o LP denominado A brasa do Norte, utilizando-se da gíria
característica daquele movimento e que, de acordo com a sua biografia, chegava
“[...] ao mercado como um disco de resistência ao avanço do estrangeirismo
na música brasileira [uma vez que] propositadamente, incluíra no repertório
xotes, toadas, sambas, baiões, balanços e choros” (MOURA; VICENTE, 2001, p.
300). Todavia, se essa resistência, de certo modo, entra em consonância com a
crítica que a música popular “politizada” fazia à jovem guarda a forma com que
Jackson a realiza é bastante diferente. Sua obra se distancia da idéia de
cultura popular como fruto da consciência revolucionária. Assim, o modo como
ele se refere ao chamado iê-iê-iê se aproxima mais de um tom humorístico do que
de uma seriedade estética.
Podemos afirmar que:
a)
Jackson do
Pandeiro valorizava demais a cultura estrangeira.
b)
Junto com a Jovem
Guarda Jackson do Pandeiro tinha consciência revolucionária.
c)
O cantor
utilizava mais o tom humorístico para demonstrar resistência ao domínio
estrangeiro.
d)
Não há nenhuma
relação entre a arte de Jackson do Pandeiro e a valorização de nossa cultura.
e)
Jackson do
Pandeiro não se importava com a cultura popular.
3. Com relação
ao gênero do texto, é correto afirmar que a crônica:
a) Parte do assunto cotidiano e acaba por citar
informações e reflexões mais amplas sobre uma personagem da história.
b) Tem como função informar o leitor sobre os problemas
cotidianos.
c) Apresenta uma linguagem distante da coloquial,
afastando o público leitor;
d) Tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguida
de argumentação objetiva;
e) Consiste na apresentação de situações pouco realistas,
em linguagem metafórica.
4.
Após a leitura do texto fica evidente a presença de características de
uma crônica, gênero textual em que se vê a narrativa informal, intimista e o
uso do fato como meio ou pretexto para o artista se referir à realidade, inclusive,
usando termos da oralidade. Que termo do texto traz a proximidade com a
realidade atual?
a)
“Pode isso, Arnaldo?”
b)
“Engraxava sapatos e entregava pães pelas ruas de Campina Grande.”
c)
“Domingos de julho são dias
para curtir a região do Brejo Paraibano.”
d)
“sob o comando de Paulinho, que conhece bem seu repertório.”
e)
“Chegamos à Alagoa Grande, a cidade de Jackson do Pandeiro.”
5.
Analise o primeiro período do texto:
Domingos de julho são dias para curtir a região
do Brejo Paraibano.
Domingos de julho são dias para curtir a região
do Brejo Paraibano.
|
Há nele:
a)
Um
período composto por coordenação.
b)
Um
período por subordinação no qual a segunda oração dá uma qualidade à dias .
c)
Um
período simples, pois só há o verbo curtir.
d)
Um
período com oração subordinada que expressa a importância do Brejo, portanto
substantivas.
e)
Um
período misto com coordenação e subordinação ao mesmo tempo.
6.
A
oração subordinada substantiva subjetiva é aquela que ocupa o lugar do
sujeito no período. Pensando nisso, analise as orações subordinadas
substantivas que aparecem nos períodos abaixo marcando a única que não pode ser
assim classificada.
a) Ele não sabe como perdeu a carteira.
b) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita
sobre sua vida.
c) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço.
d) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
e) Convinha-nos que vocês estivessem presentes à reunião.
7.
Sobre as orações subordinadas é correto afirmar:
a) São classificadas em substantivas –
adjetivas – adverbiais.
b) São
orações que em suas estruturas sempre necessitará de vírgula para ligar uma
oração a outra.
c) São
orações que nunca precisam de sujeito.
d) São
orações que utilizamos separadamente do texto.
e) São
orações que não se ligam a outras.
8.
Classifique a oração em destaque do período
seguinte: “Ao analisar o desempenho da economia
brasileira, os empresários afirmaram que os resultados eram bastante
razoáveis, uma vez que a produção não aumentou, mas também não
caiu.”
a) Principal
b) Subordinada substantiva objetiva direta
c) Subordinada adverbial temporal
d) Subordinada objetiva indireta
e) Subordinada substantiva subjetiva
A partir da
tirinha abaixo responda as questões 9 e 10:
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